quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Relações

Uma relação serve para tornar a vida dos dois melhor do que estar só.
Se houver um ou mais motivos determinados, específicos, me parece uma armadilha que dispara com o tempo.
Na solidão, o indivíduo entende que a harmonia e a paz de espírito só podem ser encontradas dentro dele
mesmo, e não a partir do outro.
Só, se respeita os outros e entende as diferenças.
As pessoas esperam do outro o que deveriam buscar em si mesmas.

Um filósofo, Ralph Emerson dizia que só somos sinceros quando estamos sós. Na entrada de outro protagonista, nos cercamos de jeitos e trejeitos, máscaras e cuidados que mostram o que não somos.

Escorrega na auto-estima e perde a atratividade.
Ataca os víncuilos por insegurança.
O outro pode não gostar de você.
Só as pessoas livres são capazes de amar.
A vida não tem amarras.
O amor tem que ser de parceria e não de necessidade.
Amo-te porque não preciso de ti.

Deixe de inventar - individualizar o outro. Fantasia, as vezes delírio.

As coisas não são como são, são como somos. Jung?

A vontade, espontâneo, idiota, criança principalmente, brincalhão e criativo..
as vezes falar, as vezes ficar quieto.
2 separados que se estimulam, com menos máscaras possíveis, poder contar, confidenciar, pedir ajuda.
Ficar em casa, sair de casa, ter vontade de voltar para casa, onde tem alguém esperando.

Cantar, rir sem medo de se expressar. O seu na totalidade.
Se há o amor, não se preocupe com fórmulas e definições.

Ame. Você primeiro, Perdoe aos outros e principalmente a você, e , quando você tendo ficado só, estiver feliz e livre das amarras e frustrações do passado, feito o luto das experiências e aprendido com elas, então poderás amar o outro. Despir-se. Não a nudez do corpo somente. Mas nudez poética como diz Ruben Alves.

Aliás, ele fala de Frescobol e Tênis.
Pede-se desculpas quando erra, ninguém marca e ninguém perde para que os dois ganhem diz o psicanalista e poeta..
Não é permitido nem superioridade, nem humilhação, porque carregamos nossa genética, nosso aparelho psíquico com todas as influências próprias e ninguém muda ninguém.
Só mudamos no verdadeiro "encontro" emocional.

Mudamos nos encontros com a experiência emocional vivida, se quisermos.

As vezes, sempre.
Sempre, vira obrigação, que restringe, amordaça, escraviza, fecha.

Ter razão é perigoso.
Sobre o amor não se teoriza.
Não seja sabido procurando fugir da dor, porque sofrerá sempre de qualquer jeito. Como você reaje ao sofrimento e à frustração, sua capacidade de lidar com os conflitos é o que faz a diferença.

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