quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Relações

Uma relação serve para tornar a vida dos dois melhor do que estar só.
Se houver um ou mais motivos determinados, específicos, me parece uma armadilha que dispara com o tempo.
Na solidão, o indivíduo entende que a harmonia e a paz de espírito só podem ser encontradas dentro dele
mesmo, e não a partir do outro.
Só, se respeita os outros e entende as diferenças.
As pessoas esperam do outro o que deveriam buscar em si mesmas.

Um filósofo, Ralph Emerson dizia que só somos sinceros quando estamos sós. Na entrada de outro protagonista, nos cercamos de jeitos e trejeitos, máscaras e cuidados que mostram o que não somos.

Escorrega na auto-estima e perde a atratividade.
Ataca os víncuilos por insegurança.
O outro pode não gostar de você.
Só as pessoas livres são capazes de amar.
A vida não tem amarras.
O amor tem que ser de parceria e não de necessidade.
Amo-te porque não preciso de ti.

Deixe de inventar - individualizar o outro. Fantasia, as vezes delírio.

As coisas não são como são, são como somos. Jung?

A vontade, espontâneo, idiota, criança principalmente, brincalhão e criativo..
as vezes falar, as vezes ficar quieto.
2 separados que se estimulam, com menos máscaras possíveis, poder contar, confidenciar, pedir ajuda.
Ficar em casa, sair de casa, ter vontade de voltar para casa, onde tem alguém esperando.

Cantar, rir sem medo de se expressar. O seu na totalidade.
Se há o amor, não se preocupe com fórmulas e definições.

Ame. Você primeiro, Perdoe aos outros e principalmente a você, e , quando você tendo ficado só, estiver feliz e livre das amarras e frustrações do passado, feito o luto das experiências e aprendido com elas, então poderás amar o outro. Despir-se. Não a nudez do corpo somente. Mas nudez poética como diz Ruben Alves.

Aliás, ele fala de Frescobol e Tênis.
Pede-se desculpas quando erra, ninguém marca e ninguém perde para que os dois ganhem diz o psicanalista e poeta..
Não é permitido nem superioridade, nem humilhação, porque carregamos nossa genética, nosso aparelho psíquico com todas as influências próprias e ninguém muda ninguém.
Só mudamos no verdadeiro "encontro" emocional.

Mudamos nos encontros com a experiência emocional vivida, se quisermos.

As vezes, sempre.
Sempre, vira obrigação, que restringe, amordaça, escraviza, fecha.

Ter razão é perigoso.
Sobre o amor não se teoriza.
Não seja sabido procurando fugir da dor, porque sofrerá sempre de qualquer jeito. Como você reaje ao sofrimento e à frustração, sua capacidade de lidar com os conflitos é o que faz a diferença.

A tal Felicidade

Acabei de ler um livro de Darrin MacMahon chamado Felicidade e percebe-se por lá, que desde o início da humanidade, a felicidade é o bem mais precioso, talvez até mesmo o fim de estarmos de passagem por este planeta.

E as buscas e interpretações são as mais variadas.

Alguns filósofos acham que é impossível o homem ser feliz.

Uns santos, que apenas na "iluminação", no encontro com o Altíssimo, se poderá vislumbrar um pouco de felicidade, já que totalmente é impossível, enquanto houverem pessoas infelizes no mundo, e parece que tão cedo não deixarão de existir.

Os Epicuristas, acham que devemos só pensar no prazer, no bem estar e por isso, sermos até um pouco egoístas.

Algumas religiões nos dizem que só a alcançaremos plenamente no outro mundo. Além disso, tem que haver uma certa dose de sofrimento e "infelicidade" neste mundo, para se obter créditos para o desconhecido. E parece que não somos "infelizes" o suficiente para garantir o prêmio quando trocarmos de mundos.

Outros a encontram na arte. Outros no trabalho, na caridade, na renúncia, no desprendimento, no desapego...enfim, o livro tem quase 600 páginas.

Mas parece que todos concordam com uma coisa. A felicidade é sua responsabilidade. E só você tem o comando dela. Você é aquilo que pensa, já diziam os filósofos antigos.

Se queremos que o mundo mude, temos que mudar. Nosso interior é apenas o reflexo do que acreditamos. Quando nosso "ego" está no comando estamos reféns do que o sistema nos aprisiona e nos faz crer que precisamos para viver.
O paradoxo da burrice é que continuamos fazendo o que sempre fizemos e queremos resultados diferentes.

Achamos que o mundo deve agir de acôrdo com a "nossa" percepção.
Somos feitos e depois formados completamente diferentes uns dos outros. Nossos desejos, instintos, sonhos, vontades e percepções do mundo, do país, da cidade, da família, de nós mesmos, são completamente diferentes mesmo de quem está mais próximo de nós.
As coisas são tão perfeitas que num mundo de 6 bilhões de almas, não existem dois iguais.

Se não nos conhecemos, como pretendemos conhecer os outros. E pior, querer determinar o que é melhor para eles.

"Quem que eu sou e o que é que eu quero", era as duas perguntas que o velho Freud mandava fazer, cada vez que tinhamos a prepotência de querer determinar a vida dos outros.

Nosso amigos não são perfeitos, não professam nossa mesma crença, não tem os mesmos valores, não tem a mesma fé, nem gostam da mesma comida, mas mesmo assim os respeitamos, admiramos e os temos em grande conta.

Sinal de inteligência emocional não criticar e não julgar, aceitando os outros como são.

E os filhos, o que fazemos com eles? Imbuídos da "Síndrome de Deus", queremos que eles ajam "à nossa imagem e semelhança".
Pobrezinhos. Os temos presos pelos laços afetivos e emocionais, além do DNA, mas eles não vêem a hora de voar com suas próprias asas, conhecer outros horizontes, cometer seus próprios êrros, viver "seus" desejos e não os desejos da mãe, do pai.
Além do que, vivemos numa época de transformações e mudanças tão radicais que, por mais atualizados que tentemos estar, não temos como acompanhar o que cada um percebe, sente e planeja para si.
Os tempos são outros. Oh tempus, oh mores!

O que podemos fazer é mostrar o caminho, se possível através de exemplos e torcer para eles façam as escolhas certas que os conduzam à uma vida de paz.
Nossos filhos não nos ouvem, mas nos vêem. O quanto temos de equilíbrio, tolerância, paciência, dignidade, honestidade, etc. não são o que dizemos, mas o que eles percebem em nós. Percebamos isso e parte dos conflitos estarão resolvidos.
Como diziam os Taoístas: "Na vida não existem castigos, nem recompensas, só consequências".

Segundo estudos da Universidade de Pesquisas Filosóficas dos EUA, nossas preocupações sobre nós mesmos se encaixam em oito medidas: elogio e culpa, perda e ganho, prazer e dor, e por último, fama e vergonha.
Tudo que nos faz sentir pra cima e pra baixo está nessa categoria. Isso só acontece quando agimos através do EGO.
Todas as vezes que somos egocêntricos, estaremos agindo a partir do pensamento. Não será essa a realidade, mas sim o Universo que gira em torno dessas oito medidas. Tudo será avaliado assim, se ganhamos ou perdemos, se temos prazer ou dor e assim por diante.

Se queremos ser felizes temos que sentir com o coração e não com a mente. Nossos objetivos vêm naturalmente como resposta de nosso envolvimento emocional do que fazemos.
Nossa mente é condicionada desde o nascimento (ou até antes dele) e, por segurança ou comodidade, tendemos a repetir os padrões que achamos serem corretos. É a "nossa" verdade.
Cada um tem a sua e devemos respeitar isso.

Assim como não devemos "atrelar" nossa felicidade e bem estar à coisas externas, ao "outro". Porque as coisas se deterioram, se perdem, são roubadas. O "outro" pode deixar de nos amar, ir embora, encontrar um novo amor (filhos quando se casam, por exemplo) e vamos nos sentir ameaçados, injustiçados ou desprezados, sem entender que é o ciclo natural das coisas, que se modificam.

Uma das capacidades que diferencia uma pessoa feliz da infeliz é saber lidar com as frustrações e ao invés de atacar os vínculos, ou fugir, transformá-las, buscando outros níveis de compreensão.
Também, a capacidade de aceitação das diferenças e de aceitar a chegada dos anos, sem aquele excesso de saudosismo e nostalgias, nos mostram como cada pessoa é capaz de lidar com sua felicidade.

Se organizamos nossa vida em torno dos valores supremos como tolerância, justiça, igualdade, verdade (nossa e a dos outros), amor, liberdade e paz, a felicidade virá até nós. Essa é a afinação do Universo.

Nossa maior jornada é para dentro de nós e não para o Sucesso que é uma exigência da mídia. Não temos o direito de estarmos tristes, volta e meia desanimados, sem energia. O volume de informações e o massacre de "tipos ideais" estigmatizados nos deixam em dúvida se estamos no caminho certo.

Cada um de nós é um ser único e que manifesta a beleza de Deus. Passamos um bom tempo tentando imitar ou se parecer com alguém que “deu certo” e demoramos a entender que isso é que não dá certo. A felicidade vem de dentro. Temos que perguntar ao nosso Eu Interior, o Eu superior o que precisamos fazer por nós. Para o engrandecimento de nosso espírito.

Não somos os eternos "mestres de cerimônia" do mundo, tentando resolver o problemas dos outros.
Cada um tem o livre arbítrio e por isso responsável pelas consequências de suas escolhas pessoais. Nós seremos pelas nossas sómente.

A exemplo do que dizem as aeromoças antes dos vôos...."em caso de descompressurização desta aeronave, coloquem as máscaras primeiro em vocês para depois ajudarem as crianças ou idosos ao seu lado, etc.", quer dizer. se quisermos ajudar os outros sem estarmos em condições, podemos desmaiar e todo mundo vai pro beleléu.
Sem estarmos preparados, causamos mal maior em tentar "ajudar" os outros. Quem precisa de ajuda primeiro somos nós.

O controle que queremos ter sobre os outros, devemos exercitar sòmente em nós mesmos. Essa é a chave da compreensão do mundo.

Precisamos parar de perder tempo, e buscar ser a expressão maior de viver em paz internamente e enquanto estivermos nesta vida, vivermos. E que cada um cuide sa sua.

O encontro da felicidade depende só de nós, é a conclusão do livro. Sem novidades.

G.Vargas

Nós, os Brasileiros!

Porque o mecânico consertou ontem o que não estava quebrado, e cobrou por peças que, depois comprovamos, não foram trocadas, meu carro não funcionou esta manhã ao sair para o trabalho. Voltei, chamei um táxi e desci com a sacola a tiracolo.
Aliás, tenho andado de táxi há uma semana. Cada mecânico conta uma história diferente. E cada motorista de taxi daria uma história diferente.

Talvez pela interação com dezenas de passageiros diferentes toda semana, por ouvirem muito rádio e pelo movimento próprio da profissão, acabam desenvolvendo um senso crítico e articulado sobre quase todos os assuntos.
De uma maneira geral, a grande maioria me parece honesta.

O motorista da volta, de hoje, muito simpático e comunicativo, errou o caminho e ao alertá-lo, tentou virar à direita para fazer um retorno, mas o ônibus que vinha na pista da direita, acelerou e ele teve que continuar no caminho errado até um próximo retorno.

Olhando pelo retrovisor, avisou –“O sacana do motorista do ônibus acelerou pra não deixar eu entrar e parou logo em seguida. Foi só pra sacanear mesmo”.

E começou uma conversa interessante sobre a falta de solidariedade e honestidade das pessoas, que devia começar no trânsito.
Disse que se não ficássemos atentos aos detalhes do dia a dia, o cuidado com os pedestres, deixar as pessoas cruzarem o caminho, dar preferência, etc. não adiantava ficar cobrando grandes gestos, nem de nós mesmos, nem de mais ninguém, família, amigos e até dos políticos em Brasília e outros palácios por aí.

Fiquei impressionado. Concordei com sinais e acreditando que nos revelamos nos pequenos atos e principalmente quando ninguém estiver olhando. Lembrei que alguém disse que ...”reputação é o nosso caráter, menos aquilo que nos pegaram fazendo”.

Então ele pediu desculpas novamente pelo caminho mais longo, dizendo que descontaria na corrida, como de fato quis fazer quando chegamos, mas não deixei e explicou que é muito comum motoristas de táxi se distraírem, principalmente aqueles que trabalham a noite e contou um de seus casos.

Como trabalhava a noite para terminar de pagar a casa, pela manhã, cansado, uma vez foi à Feira de São Joaquim comprar a feira, encontrou um amigo que o convidou para ver duas negras na Ribeira e ficaram tomando todas.
La pelas tantas, cheio do pau, no caminho de casa, bateu no retrovisor de um carro. Derrubou um policial militar da moto e foi parado por uma viatura de policiais civis, que sob armas, pensando que ele havia roubado o táxi, o obrigaram a sair e o colocaram de rosto no chão.
- Eles pensavam que o negão aqui era ladrão e quando viram meus documentos, a feira que eu tinha feito pra minha mulher e o carro da Secretaria de Trânsito confirmou que eu era o proprietário do táxi, se acalmaram e guardaram as armas.
Minha sorte doutor, é que eu tinha R$ 250,00. Dei R$ 150,00 pra polícia e os R$ 100,00 pros caras da SET, que foram levar meu carro em casa, porque acharam que eu não tinha condições. Fui de carona e um deles dirigiu meu carro. Maior mordomia.

E descambou a rir.

Foi quando desci, paguei o que marcava no taxímetro, recusando o desconto pelo erro de trajeto e fui pensando até minha sala.
“Quase que esse cara me engana”.

Ele é mais um daqueles que acha que ser correto, honesto, ter teorias sobre civilidade, responsabilidade, solidariedade e outras “dades”, se aprende em programas de rádio, jornais, livros, mas serve para os outros.
Todos deveriam ser assim. O país seria melhor. Eu até que divulgo, propago e incentivo.
Todos deveriam ser o que parecem, como dizia o bardo inglês.
Até que pratico de vez em quando, mas se houver oportunidade ou necessidade, engano a mulher, atropelo um policial, bato num carro e me evado, suborno os subornáveis servidores públicos e ainda me vanglorio de ter ido com motorista particular pra casa.
No mesmo dia, reparei que a maioria de nós só é honesta porque não tem outra oportunidade.

Somos individualistas, imediatistas e não queremos saber da individualidade alheia.
Farinha pouca, meio pirão primeiro, como se diz no Nordeste.

São desde motoristas que estacionam sobre as calçadas, ou em locais proibidos, interrompendo o trânsito, seja na permissão de vendas de CDs piratas, pela falsificação de carteirinhas de estudante para pagar meias, seja pelo oficial de justiça, que emtroca de algum dinheiro, deixa de citar o réu.
Pode ser o Gerente de banco que avisa o cliente que recebeu uma ordem judicial para executar uma dívida e o instrui a sacar tudo. Pode ser o trabalhador no cartório ou no Fórum que, mediante suborno, esconde, atrasa ou libera os processos.
Ou quem sabe o funcionário do Detran, que na falta do extintor na vistoria do carro, surge com um, cobrando aluguel pelo mesmo. Seria parente do guarda de trânsito ou do policial que, mediante uns dinheiros, deixa o cidadão transgredir a lei?

A rede sobe e alcança o nosso judiciário, o legislativo, o executivo, municipais, dos estados ou lá em Brasília, de onde vem os maiores maus exemplos.

Acho que nós brasileiros pensamos assim mesmo, caso contrário, não estariam onde estão e fazendo o que fazem, os nossos representantes. Meus, seus, deles.

Com as honrosas exceções, somos todos muito parecidos e disso se aproveitam os populistas, mensaleiros, autoridades, marqueteiros, judiciário, legislativo, sociedade civil, e é forjada toda a tolerância de uma nação, que possivelmente absolverá o Presidente do Senado, como corporativamente se absolvem, sabendo nós, para nossa frustração, que um décimo das provas contra ele, em diversos outros países, levaria o acusado à renúncia imediata, provavelmente à cadeia e quem sabe, com um pouco de sorte, até ao suicídio, nem que fosse eleitoral..

07 de Setembro de 2007 – 22:36hrs.

Porque não vejo mais TV

PORQUE DEIXEI DE VER TELEVISÃO.


Primeiro porque é previsível. Dias depois se vê quase tudo igual.
Jornal não é muito diferente.

Câmeras em ação agora nos mostram o que aconteceu na Birmânia, na Tailândia, em “real time”.
Os clientes outros não se assustam mais. Ou devem se assustar. A demanda deve ser criada.
Os clientes e índices precisam disso. Tragédias, mal estar na civilização. Pobre Freud.
Nós não nos assustamos mais. E banalizamos o mal estar, porque não nos atinge diretamente. Só no risco de quem depõe na TV.

Incêndios, perseguições, policiais batendo em bandidos algemados, agricultores que nunca viram um pedaço de terra buscando auxílio. Tragédias a granel, quanto mais melhor.
E os bancos passando imagens felizes. De que a felicidade, como dizia Epicuro, é motivo da vida. Santo Agostinho não concordaria.

fPelo menos , não no início.
É o que torna a gente mais infeliz. Se os meios institucionais não combinam com os meios culturais que o governo, os fabricantes, a mídia, quem pode, colocam à disposição, o que fazer? E os raios ultravioletas? Como resolver os melanócitos?
As fibras colágenas? Os melancólicos?
Compre algo. Ou assista TV.

É emocionante ver TV.
Vê, lá se vê, da nossa necessidade de espantar o próprio pensar, a criação e a vivência do dia a dia. Criamos deuses, heróis, super-homens, quem sabem pensamentos, coisas que a nossa imaginação pode levar. Comportamentos e falas, com certeza.

Deve ser compensação, mas não deixa de ser maldade.
Agüentamos o que nos vem imposto e diminui nossa vontade de sair da lata.
O que nos acaba é novamente a limitação do que acreditamos, do que vimos.... o perigo!!!

Muito chato ver as reportagens sobre seqüestros, roubos, corrupção.
Mas muito mais chato é ver que não dá em nada. O que já era alienante, e suficiente, mistura com desistência, que é o contrário da resistência

Uma coisa é saber que estou errado e que estou em risco. Outra é saber que se eu dividir o risco entre muitos e quanto mais influente quem me influenciou, melhor divido minha culpa.
Vou viver infeliz, mas feliz, de acordo com os padrões de hoje.
Sorrio, freqüento os amigos, tenho como pagar minhas contas e ainda sobra uma coisinha pra não ter certeza o que fazer com ela.

Motivation

Once again looking back
No reason..what for?
What if..and when you´re plenty in the present
and looking to find a reason.
Everything´s so easy to explain.
Soft. Plain. Nice.
What reason has done to me?
I need a goal to look for.

All that is an ilussion.
Bad and good are portable and inside us.
What from now on?
What´s missing?
Inspiration.
Where to find it?
In true love, that click and moves me...
Where to find it?

31/01/08
at the Doc

Deixe ir....

Todos nascemos com vocação para sermos excelentes ‘alguma coisa’, e somos ‘educados’ para sermos sofríveis ‘qualquer outra coisa’.

"Um dia, quando a humanidade for mais sábia e por isso mais simples, seremos todos, aquilo que pudermos ser e não o que nos obrigam a ser, seja pelo desejo dos pais, dos educadores, do país ou da necessidade.
Isso significa que a liberdade é um abstração, porque estamos sempre presos às conveniências ou convenções. O máximo que podemos fazer, quando podemos, é escolher os tipos de prisões que queremos.

A natureza é bela e sábia porque tudo está bem equilibrado. Cada coisa no seu lugar e tudo tem seu ciclo. Também somos assim, mas ainda não aprendemos a ouvir o inaudível nem ver o inescrutável. Não sabemos sentir o que vem de dentro, a nossa verdade interior que apenas se assemelha com a verdade exterior e perceber o quanto somos efêmeros, passageiros, nesta vida.

Por isso nos apegamos às coisas e pessoas e por isso somos infelizes, buscando viver sómente com a razão, que deve coexistir em harmonia com a emoção e perde a força diante de cada ser único e diferentes que somos.

Extrato de "Divagações sobre influências"
texto de G.Vargas.
03/99

A Fazedora de Sonhos

Não devia ter ainda 30 anos. Para quem tem 10, os adultos parecem muito mais velhos.
Estava sempre de salto alto, apesar do beco onde morava no fundo da serraria, que, além de irregular, tinha muita serragem, das sobras de madeira, que tornava o caminhar irregular mesmo descalço, como as vezes andávamos.
A casa era muito humilde e pequena.
Andava de cabeça erguida e sempre de bom humor.
Tratava todos com muita delicadeza e tinha um jeito, um andar, um falar, que inspirava algo nobre. Sempre no mesmo tom de voz calmo, acompanhado de um sorriso, sincero, que deixava ver um coração grande e os dentes brancos, sem ser escancarado.
Hoje, se diria que tivera um “berço”.

Surgiu na região de repente, porque todos conheciam todos naquelas redondezas e junto com ela, um rapaz que saía todas as manhãs, com uma cesta coberta com um pano branco imaculado, vendendo sonhos feitos por ela.

Eram deliciosos e generosamente recheados. Sonhos honestos, salpicados de açúcar, macios e suculentos.

Ficamos todos fregueses e, apesar da grana curta de cada um, dávamos um jeito e muitas vezes comprávamos parte ou toda a produção logo na saída do vendedor, que agora não lembro o nome e tinha que voltar para buscar mais.
Ele também era muito educado, como se tivesse sido instruído pela patroa. Ou seria irmã? Ou namorada?
Ele era, como ela, muito discreto e mesmo depois de muito tempo, com todas as intimidades, inclusive vendendo fiado para pagar outro dia, nunca deixou escapar qualquer detalhe da vida dos dois, ou só de um.

Quem não gostou das novas relações foi o Zezo da padaria, onde antes gastávamos nossas granas com pão de minuto e capilé, as vezes uma fanta ou grapette.

Começamos a nos aproximar dela, quando queríamos sonhos e o vendedor estava vendendo em outros lugares.

Ela nos atendia no alto da pequena varanda, e sempre esbelta, de vestido e salto alto, nos servia com um guardanapo primeiro, para fazer o troco depois. Higiene que não estávamos acostumados.

Se queríamos outro, ela o pegava na bandeja muito limpa, sempre com um pano ou papel, para não contaminar com os resquícios dos sujos e as vezes suados dinheiros que as entregávamos. Dinheiros as vezes guardados dentro dos calções, que passavam por testes de cheiro e limpeza que os poderiam ter desintegrado há muito tempo.

Ela atraia a todos, mas a mim de forma especial.

Como saber o motivo? Para um órfão desde bebê, talvez a idealização de uma mãe. E ela parecia uma mãe nos cuidados, na gentileza, no carinho, pois as vezes quando acompanhávamos quem ia comprar e não tínhamos dinheiro, éramos também agraciados com um belo sonho, seguido de..se um dia puder, você paga!

Talvez ela fosse uma prostituta que não se deu bem na profissão e optou por vender outros tipos de sonhos, porque naquela época, as moças e mulheres que não conseguiam aturar um casamento problemático, não podiam voltar para a casa dos pais e na maioria das vezes, só tinham como opção encontrar refúgio nas casas de prostituição.
As donas dessas casas geralmente eram muito generosas e agiam mais como “mães”, instruindo, protegendo, até que as “candidatas” decidissem se era aquela vida mesmo que queriam.
Algumas não tinham outra saída.
Outras encontravam candidatos e assumirem as novatas. Muitas regressavam em pouco tempo.

Havia sinceridade e carinho na sua voz. Talvez ela tivesse tido que se separar de alguém que amava e encontrava em nós, a substituição que eu, sem saber, também buscava.

E por causa disso, evitávamos ir em bandos, a menos que todos tivessem dinheiro, porque senão a “moça” teria que doar alguns sonhos e não achávamos justo.
Ética pré adolescente da época.

Voltando a mãe idealizada, a generosidade, o aconchego sem distinção, me fazia projetar nela o sonho,o desejo onírico, inconsciente, de amparo, de troca, de pertencimento.
Devia imaginar que minha mãe se parecesse com ela.
E era tão forte, que quase consciente.

Ainda não havia tido contato com cinema ou televisão e conhecia poucos contos de fadas, mas sentia o que não conhecia. E sabia muito bem o que sentia. Os mitos estão em nós.

Um dia me ocorreu uma idéia. Por algum motivo, estava com dinheiro suficiente e resolvi comprar vários sonhos. Seis ou sete e pedi para que ela me emprestasse um prato ou travessa, para que eu pudesse levar para minha avó.
Ela não só preparou o prato como cobriu com um pano lindo e desenhado.

Devia ser minha tentativa de fazer minha avó-mãe, ficar um pouco mais cuidadosa e atenciosa, como a mãe que fazia sonhos...projetando a imagem ideal na cuidadora real.

Minha avó a princípio não entendeu nada. Tive que inventar uma história de um favor feito a ela, por isso a retribuição, etc. e como previsto, quando da devolução do prato e como era costume na época e região, voltou com algum agrado. Não me lembro se era um pedaço de bolo ou alguma torta.

Fosse o que fosse, a troca de gentilezas não durou muito, porque a fazedora de sonhos também não entendeu o motivo do presente, uma vez que eu havia comprado os sonhos e tentei explicar que era pelo empréstimo do prato, etc.
Ou seja, uma mentira, mesmo com bons propósitos gera outras mentiras e dá um trabalho danado lidar com as coisas inconscientes.

Parece que houve mais um presente de sonhos, que seria a retribuição da torta ou bolo e depois não lembro do fim da história. Acho que se encerrou nessa tréplica de gentilezas induzidas.

Então ela foi embora. Sem avisar, nem dar notícias, como chegou.
Talvez tenha voltado para suas origens porque certamente ela não pertencia aquele lugar.
Na minha imaginação, era uma princesa fugida de algum castelo encantado e o príncipe havia vindo resgatá-la naquela semana de muito frio e chuva.
Ou então voltou para o paraíso, de onde teria vindo testar os sentimentos dos terráqueos, através de sonhos. Comestíveis.

Ela desapareceu e não soubemos mais notícias da fazedora de sonhos que morava no fundo da serraria. Nem do seu ajudante. Foi muito estranho e senti uma perda muito grande.

Meu sonho, minha fantasia, meu desejo inconsciente deve ter sido aproximá-la da minha avó, torna-las amigas e poder tê-la mais perto, saber mais dela, talvez monopolizar aquele carinho que transbordava e substituir algo que faltava, uma sensação de vazio, mas que não sabia direito o que era.
Ou melhor, talvez não soubesse expressar, mas sentia,e tentava corrigir pela troca, a mãe que nunca conheci e não sabia porque sua ausência era mantida longe de nós, os filhos.

Talvez ela também tivesse tido que se afastar de alguém que muito amava sem querer.

Por algum motivo, aquela vendedora de sonhos me despertou desejos de acalanto e colo.

De uma maternagem que faltou , do afago não recebido, do sorriso que acolhia e da fala que trazia paz. Ela parecia corresponder e até precisar dessa troca.

A misteriosa fazedora de sonhos me fez sonhar com ela mesmo.

Vim conhecer minha mãe 33 anos depois e foram outras emoções.


02/01/08 – 21:19hrs. Com Bruno ao lado.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Inanna

Inanna é uma das mais antigas manifestações da Deusa-Mãe, venerada entre os antigos Sumérios, sendo associada ao planeta Vênus. Foi especialmente cultuada em Ur, mas era alvo de culto em todas as cidades sumérias.

Ishtar - Hathor

É cognata das deusas semitas da Mesopotâmia (Ishtar) e de Canaã (Asterote e Anat), tanto em termos de mitologia como de significado.


Os sacerdotes de Inanna, como é uma constante com todos os sacerdotes ligados ao culto da Deusa-Mãe, eram homens que assumiam a identidade feminina de forma radical, esmagando os próprios testículos com duas pedras. Inanna teve também sacerdotes transgêneros que mantinham seus genitais masculinos, mas ainda assim usavam roupas femininas.

Era crença comum de que a transformação de um homem em mulher para o serviço de Inanna não era escolha da pessoa, mas do destino, que se apresentava na forma de sonhos de Inanna, quando o candidato a sacerdote ainda era muito jovem. Os Assinnu eram vistos como os representantes mortais de Inanna.

Considerados mágicos, seus amuletos e talismans eram tidos muito poderosos, capazes de proteger o usuário de todo dano. Acreditava-se até mesmo que, o simples fato de tocar a cabeça de um Assinnu concederia ao guerreiro poder e proteção para derrotar todos os seus inimigos.

Como artistas rituais, os Assinnu tocavam lira, címbalos e flautas e compunham hinos e lamentações, todos em Emesal, a língua reservada às mulheres, tida como um presente direto de Inanna, ao contrário da língua comum de homens, Eme-ku.

Anatomia Espiritual

A grande paixão de Leonardo Da Vinci era o estudo da geometria do corpo humano. Esse grande mestre da pintura provavelmente conheceu os segredos de Hermes Trimegisto expressos no texto Tábua de Esmeralda:

“Verdadeiramente certo e absoluto, sem mentiras; o que está acima é como o que está abaixo, e o que está abaixo é como o que está acima, para que se realize o mistério da coisa única. Assim como todas as coisas vieram do UM, através do UM, todas as coisas para o UM retornam. “

Os mestres taoistas do passado também reconheciam na natureza essa rede de conexão que interliga todas as coisas. Nosso corpo, tanto o físico quanto o energético, espelha as leis da natureza que criam o céu, a terra e todos os seus seres vivos. Todos estes seres e fenômenos seguem um padrão de leis naturais que podem ser compreendidas e utilizadas pelos homens visando o aperfeiçoamento. A alquimia interna taoista ensina aos seus praticantes como utilizar e compreender tais leis, equilibrando seus opostos complementares de forma harmoniosa e atuando de acordo com os movimentos da natureza. O praticante torna-se então co-autor do seu destino.

O I Ching - Livro das Mutações e o taoísmo prático afirmam que o destino é formado pela relação entre 3 poderes - as vontades do céu, do homem e da terra. Isto significa que um movimento ou ação que parta de qualquer um desses poderes afeta o outro gerando uma cadeia de fenômenos que se manifestam no mundo material como destino.

Tao Huang, praticante fervoroso da alquimia interna taoista, tornou-se monge da 26ª. Linhagem da Escola do Portal do Dragão na China. Escritor, poeta, estudioso profundo do Tao Te King de Lao Tzu, Huang acaba de lançar nos Estados Unidos um livro chamado Spiritual Anatomy.

Conheci Tao Huang quando fiz a revisão técnica de um dos seus livros publicado no Brasil pela Editora Cultrix – Portas para Todas as Maravilha, um dos livros mais poéticos que já li. Nosso contato profissional transformou-se numa amizade espiritual profunda.

No inicio desse ano, recebi uma carta do Tao Huang comentando um dos meus artigos sobre as conexões entre a Constelação do Cruzeiro do Sul e as práticas da alquimia avançada de Kan&Li (a reversão do fogo e da água), publicado neste jornal*. Prometeu-me enviar uma copia do seu ultimo livro, para que pudéssemos iniciar um processo energético de unificação entre as energias Yin e Yang do planeta, ou seja, entre as energias dos hemisférios norte e o sul, conforme sugeria o meu artigo.

Recebi de Tao Huang um exemplar do seu livro Spiritual Anatomy e, para minha surpresa, encontrei ali um pensamento unificador inédito que me fez lembrar o famoso parágrafo de Hermes de Trimegisto e os estudos de Leonardo da Vinci.

Tao Huang ensina nesse livro, exercícios energéticos poderosos para abrirmos em nosso corpo os canais de energia superiores (vasos maravilhosos). Ele explica que como nosso corpo um micro cosmo de um mundo mais vasto, ao abrirmos o bloqueio energético em algum ponto do nosso corpo, o mundo lá fora também se abre e soluciona naturalmente os conflitos religiosos, sociais e políticos que afligem a humanidade.

Usando a Cabala, revelando segredos dos mitos judaicos pela luz de seus conhecimentos taoista, ele demonstra claramente nesse livro, a relação estreita entre os bloqueios na circulação da energia no corpo humano e a origem dos conflitos entre as 3 maiores religiões do mundo, como as que presenciamos pela posse religiosa da cidade de Jerusalém.

Essa idéia da inter-relação entre os conflitos bélicos da humanidade e os bloqueios de energias no corpo físico de todos os seres humanos e impactante, visionária e genial. Digno do pensamento de Hermes o Trimegisto!

Tao Huang no livro Spiritual Anatomy, ensina exercícios simples, essenciais e completos para abrirmos esses canais de circulação de energia em nosso corpo, ajudando com isso a construção da paz mundial que tanto sonhamos!

Depois de seis meses testando seus exercícios com sucesso, o Instituto Intertao decidiu promover esses ensinamentos do Tao Huang e sediar o seu primeiro curso internacional aqui no Brasil.

Quem sabe esse esforço coletivo dirigido a abertura desses canais de energia, possa criar uma massa critica de praticantes em nosso pais, que sem nenhuma luta externa, possa iniciar o verdadeiro movimento de transformação dos conflitos humanos em pura harmonia em união em paz?

Utopia?

Os verdadeiros Taoistas acreditam que somos co-autores de nosso destino individual e coletivo.

Torno-me àquilo que sonho.

Tao Huang vem ao Brasil nos feriados de Novembro, e convido a todos a participar desse curso sobre a Anatomia Alquímica Espiritual em São Paulo.

Inscrição para o curso aqui; www.healing-tao.com.br

Ely Britto
Presidente do Intertao – Instituto de Praticas Taoista
Instrutora Sênior do sistema Mantak Chia e sua representante no Brasil
Fundadora da Ecovila Viver Simples, localizada em Itamonte Minas Gerais.
Estudiosa do I Ching

Remember the clear light

Remember the clear light, the pure clear white light from which everything in the universe comes, to which everything in the universe returns; the original nature of your own mind. The natural state of the universe unmanifest.

Let go into the clear light, trust it, merge with it. It is your own true nature, it is home.

-Tibetan Book of the Dead

Relações Líquidas

Mais de uma amiga tem reclamado da dificuldade de se encontrar um homem para relacionamento sério. Perguntei a uma o que era um relacionamento sério e ela disse a queima roupa como é do seu feitio. Diretamente, entre sorrisos e revirando os olhos comicamente: Pra casar.

Os sites de relacionamento, cupidos dos tempos de hoje, tem milhares de pessoas buscando o par perfeito ou o match que lhe faça feliz, para dividir os bons momentos, sair pra dançar, visitar amigos e parentes, viajar juntos, namorar ou até criar uma família, pois as idades variam dos 20 aos 60 e tantos anos.

Em outra ocasião, escreverei sobre a faixa de baixo, isto é, dos 20 aos 30 anos, que os motivos podem ser outros.

Existem estatísticas interessantes a respeito das candidatas mais velhas (dos candidatos, ainda não tenho notícias porque não os contactei, mas imagino que não diferencie muito), por exemplo:
55% diminuem a idade nos perfis colocados nos sites.
63% colocam fotos mais antigas, de alguns anos atrás (deve ser pra combinar com a idade anunciada).
41% tiveram ou tem algum grau de depressão e o mais impressionante, 28% tomaram (ou tomam) algum remédio controlado.

Óbviamente os números acima são baseados nos depoimentos das próprias “candidatas”.

Mas vamos ao que nos trouxe aqui:

Tenho a impressão que as pessoas, os homens e a maioria das mulheres, na casa dos 40, 50 ou 60 e que já tiveram relações estáveis e a maioria, casamento mesmo, hoje tem cada vez mais possibilidades de ficarem sós, estimulados pelas lembranças dos traumas de relacionamentos anteriores.
Descontando os inseguros, que acreditam estar a felicidade nos outros ou nas coisas e não nas relações, a maioria está mais seletiva e cuidadosa para não colocar em risco a individualidade tão arduamente conquistada.
As cicatrizes emocionais e as reparações íntimas que cada um teve que fazer, conta na hora de se enquadrar dentro de outra relação.

Claro que a solidão dói. Faz falta dividir um fim de semana com alguém.Uma festa, um jantar, fora ou em casa, feito a quatro mãos. Brindar um tinto excelente descoberto numa promoção. Colocar pimenta na pipoca pra ficar mais excitante. Ouvir a música que tocam e relembram e fazem uma lágrima rolar.

Mas junto com um momento, vem o resto, porque não se vive de e na paixão. A paixão é doença, hipnótica, deliramos e fantasiamos quando somos gratificados por ela. A melhor das drogas.
Mas como todas, tem efeitos colaterais e se viciar então, o pobre adicto nunca mais conhecerá a felicidade, a menos que deite-se por uns tempos no divã, para saber porque não sustenta a possibilidade da relação sanígena e saudável, que é feita de coisas boas e ruins.

E esse resto, desconhecido a princípio, assusta os que querem, mas temem.

Uma amiga me disse: Na próxima relação, após poucos meses vou casar, depois descubro os defeitos dele, porque senão nunca vou encontrar ninguém.
Sábia e doida mulher.
Como dizia Caetano; de perto ninguém é normal.

Por isso, o cuidado de todos em se relacionar. Vou, mas não me jogo, dizia uma paciente.
E aí mora o perigo. Algumas se jogam e não vão, o que também é o prenúncio do caos.

Além da síndrome da loja de doces, onde a criança entra e não sabe o que quer porque queria todos os doces, um grande paradoxo dos nossos tempos é a pessoa não querer se relacionar para ficar livre para poder se relacionar.

É duro saber que pode comer o doce, mas não pode ficar com ele.

Trip on the way

Fazendo um teste para a viagem....

Homenagem ao Prof. Resende